sexta-feira, 30 de abril de 2010

ELES QUERIAM LEGITIMAR A FRAUDE

Centenas de bancários e bancárias do Pará e Amapá ainda aguardam a apuração das urnas desde quando se encerrou a eleição para nova Diretoria e Conselho Fiscal do Sindicato dos Bancários.

No dia 29 de abril, nós, da Chapa 2, permanecemos no Sindicato até por volta das 3h da madrugada de quinta pra sexta-feira, EXIGINDO A APURAÇÃO IMEDIATA dos votos. No entanto, alegando um falso motivo do inexplicável quórum físico, a Chapa 1 impediu a apuração dos votos.

É bom sempre lembrar que quem detém todo o controle do processo eleitoral é a atual direção atrelada do sindicato que compõe a chapa 1. Eles indicaram a Comissão Eleitoral, que, por sua vez, indicou a Comissão Apuradora.

HOJE A ENROLAÇÃO CONTINUOU

Hoje, desde às 16h, dezenas de bancários do Banco da Amazônia, do Banpará, do Banco do Brasil e da Caixa aguardaram pela apuração dos votos que foi devidamente empastelada pela chapa 1.

Quando, finalmente, resolveram instalar a mesa apuradora, por volta das 20h, o trabalho se iniciou muito lentamente. Os escrutinadores começaram a conferir as atas de eleição para analisar o quórum, o que durou cerca de 3h.

ELES QUERIAM A LEGITIMAÇÃO DA FRAUDE.
Por volta das 23h a chapa 1 propôs um acordo indecente: eles queriam que a comissão apuradora conferisse os votos em separado, apenas comparando com a relação geral de sindicalizados, ignorando as listas de votação por urnas, de modo a evitar a conferência do voto duplo.

Nós, que sempre defendemos o Estatuto e a conduta correta, evidentemente, jamais iríamos concordar com essa LEGITIMAÇÃO DA FRAUDE que eles propuseram.

Diante do impasse criado pela proposta errada da chapa 1, propusemos que: 1) as urnas fossem apuradas e os votos em separado fossem reservados para conferência após a chegada das urnas que ainda não chegaram, eles não aceitaram; 2) que a gente iniciasse a apuração pelas urnas que não tem voto em separado, eles não aceitaram.

NÓS QUEREMOS A APURAÇÃO CORRETA!
Nós propusemos estes acordos para viabilizar a apuração, mas o que nós queremos é que a mesa apuradora assuma a apuração e siga corretamente o processo. Infelizmente, estamos diante de uma mesa apuradora parcial, que não se posiciona correta e rigorosamente e dentro de uma eleição sem regimento eleitoral, o que já denunciamos antes.

Agora, eles mentem deslavadamente para os bancários e bancárias. Deveriam ter vergonha de protagonizar um dos mais lamentáveis episódios da história do sindicalismo bancário no Pará, retrocedendo ao tempo da ditadura da força, onde se usava deste tipo de artíficio para se perpetuar no poder.

BASTA DE MENTIRAS!
A categoria bancária merece respeito! Essa Comissão Apuradora, que já mostrou estar totalmente submetida à chapa 1, precisa, AGORA, ABRIR AS URNAS e mostrar quem venceu de fato a eleição. É o que os bancários e bancárias desejam e nós da Chapa 2 EXIGIMOS!


CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.


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quinta-feira, 29 de abril de 2010

A CHAPA 1 QUER IMPEDIR A APURAÇÃO. A CATEGORIA TEM O DIREITO DE SABER O RESULTADO DA ELEIÇÃO.

Após o final da eleição do Sindicato dos Bancários, às 20h do dia 29 de abril de 2010, a chapa 1 tenta impedir a instalação da mesa de apuração. A chapa 1 quer impedir que os bancários conheçam o resultado da eleição.

QUÓRUM JÁ FOI ATINGIDO
O quórum já foi atingido, e isso está comprovado na presença das urnas da região metropolitana, nas atas de todas as urnas, inclusive as do interior do Pará e as do Amapá, que já foram enviadas por fax à Comissão Eleitoral.

Para impedir a apuração da eleição, eles inventaram um inexplicável quórum físico, que não existe no Estatuto do Sindicato dos Bancários. O Estatuto cita apenas o quórum; e o quórum já foi atingido.

ELES TÊM MEDO DO RESULTADO DA ELEIÇÃO
Eles não querem instalar a mesa apuradora, mesmo após o término da eleição e a confirmação do quórum definido no Estatuto, porque eles têm medo do resultado da eleição.

É bom lembrar que, recentemente, esse mesmo grupo partidário anulou, sem motivo algum, uma eleição para representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banpará porque estavam perdendo, e isso apenas dez minutos antes do término da eleição.

DE QUE FORMA QUEREM IMPEDIR A VONTADE DA CATEGORIA?
O que eles desejam fazer contra a democracia? Destruir as urnas que estão no interior pra tentar negar o quórum? Alterar os votos da categoria? É por isso que só querem iniciar a apuração na segunda feira, dia 03 de maio.

VAMOS TODOS LOTAR O SINDICATO E EXIGIR A APURAÇÃO IMEDIATA DAS URNAS.
Mas nós, da categoria bancária, que desejamos um Sindicato dos Bancários, e para os bancários, não vamos deixar a democracia ser ferida de morte. Vamos todos lotar o Sindicato, exigir que a comissão apuradora, já constituída, apure os votos e que a chapa que a categoria elegeu seja conhecida por todos.

Para garantir o respeito à decisão das urnas, não hesitaremos em ir ao Ministério Público do Trabalho, o que é lamentável, pois significará a vergonha e a falta de dignidade dos integrantes da chapa 1, que, infelizmente, não têm compromisso com a democracia.

Nós, temos defendido a democracia, o Estatuto e queremos a imediata apuração da eleição. Nós defendemos que o voto da categoria seja respeitado e conhecido por todos.

CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.


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QUE VENÇA O PODER DO VOTO DA MAIORIA DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS

Estamos contando agora menos de duas horas para o término da eleição.

Às 20h inicia-se a apuração, com a contagem do quórum que, pelo que nos parece, foi atingido.

Estamos questionando politicamente a composição da mesa apuradora, formada pela Central Única dos Trabalhadores - CUT, que já declarou, abertamente, em material impresso de propaganda, o apoio à chapa contrária.

A apuração deverá seguir a ordem numérica das urnas. A primeira, é a única urna fixa da eleição: a do Sindicato dos Bancários; a segunda é a da matriz do Banco do Brasil; as três urnas seguintes são as da matriz do Banco da Amazônia e depois há uma sequência de urnas por roteiros que abarcam as matrizes do Banpará e as agências e locais de trabalho de bancos públicos e privados.

Na avaliação geral a disputa continua muito polarizada e indefinida.

Na nossa avaliação, qualquer que seja o resultado nas urnas, está consolidada a vitória política da nossa chapa que, como Davi, enfrentou o gigante Golias.

Fizemos uma bela campanha, ética, alegre e com as melhores propostas para a categoria. Não tivemos toda a estrutura, os recursos, as liberações de bancários que eles tiveram. Eles estão nos governos, no sindicato, nas centrais sindicais - CUT, ligada ao PT e CTB, ligada ao PCdoB; mas, mesmo assim, numa campanha tão desigual em termos de recursos e liberações de bancários, o fato de termos conseguido chegar ao final da eleição num claro empate político representa uma bela vitória dos que acreditam na mudança, na independência, na liberdade de ação sindical para lutar em defesa dos trabalhadores.

De antemão, agradecemos, com muita emoção e alegria estes votos que representam, pelo menos, a vontade da metade da categoria. Agora, vamos à apuração.

Faremos tudo para que a vontade da categoria seja respeitada, garantida. Qualquer recurso contra a democracia, se houver, será imediatamente denunciado e repudiado. Que vença o poder do voto da maioria dos bancários a bancárias que já tomaram sua decisão.

Muito obrigado e aguardem nossas atualizações.

Forte abraço,

CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.


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segunda-feira, 26 de abril de 2010

ÚLTIMO DIA DE CAMPANHA, VAMOS AVANÇAR MAIS E APOSTAR NA VITÓRIA DA MUDANÇA!



Você que já decidiu pela independência e liberdade para o nosso Sindicato, convença mais um. Converse com o colega ao lado, convença-o a votar na Chapa 2; mostre que, se nosso Sindicato continuar atrelado, nós é que perderemos, como tem sido nos últimos três anos.

VIRE MAIS UM VOTO! VAMOS REALIZAR O DESEJO DE MUDANÇA!
A eleição está muito polarizada, muito disputada. O favoritismo para a Chapa 2 é inquestionável. A categoria bancária está desejando a mudança no Sindicato. Se cada um que já escolheu votar na Chapa 2 virar mais um voto, esse desejo vai se concretizar!

Neste último dia de campanha, vamos avançar mais, crescer mais na categoria e consolidar a vontade dos bancários e bancárias, o desejo de independência, autonomia e liberdade para que nosso Sindicato lute pelos direitos e conquistas dos bancários e bancárias.

A mudança pode vencer! Depende de você!
Com o seu apoio, com o seu voto, vamos trazer o Sindicato para o lado dos bancários!


BASTA DE ATRELAMENTO!

VOTE CHAPA 2
SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.




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sábado, 24 de abril de 2010

AGENDA DA CHAPA 2 NA RETA FINAL DE CAMPANHA

CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS ESTARÁ, DOMINGO, NA PRAÇA: a partir das 9h, nos encontraremos na Praça da República, ao lado do Bar do Parque. De lá sairemos em caminhada pela praça, mostrando a força da nossa campanha pela mudança, pela independência, pela liberdade em nosso Sindicato.

SEGUNDA, EM FRENTE AO BB DA PRESIDENTE VARGAS: a partir das 7h30 iniciaremos uma bela e alegre caminhada pela Presidente Vargas agradecendo aos bancários e bancárias pela maravilhosa campanha e à adesão massiva, mostrando à categoria nossas propostas e pedindo o voto de cada um, na esperança, na independência, na liberdade, na mudança!

TERÇA, QUARTA E QUINTA: eleição. As urnas são volantes e passarão nos locais de trabalho. Cada bancário e bancária fique atento para não perder a passagem da urna. Fiscalize, garanta seu voto e os votos dos colegas, garanta a democracia!



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COMISSÃO APURADORA É DA CENTRAL SINDICAL QUE JÁ DECLAROU ABERTAMENTE O VOTO NA CHAPA DA SITUAÇÃO




Acima, você vê o nosso último material de campanha, onde agradecemos profundamente aos bancários e bancárias e pedimos que a democracia seja respeitada. Abaixo, você lê a íntegra do texto que está neste material.

MUITO OBRIGADO. VAMOS EM FRENTE, COM A FORÇA DA MUDANÇA!

Agradecemos, profundamente, a todos os bancários e bancárias que fizeram dessa campanha um momento de reflexão, de alegria, de renovação da esperança, da mudança, da força de luta da categoria. Fizemos nossa campanha limpa, ética, baseada em propostas concretas para os bancários e bancárias de todos os bancos públicos e bancos privados. Mostramos, de forma transparente e objetiva, a relação política de atrelamento da atual direção do Sindicato com os governos, direções de bancos e banqueiros.


BASTA DE ATRELAMENTO! NOSSO SINDICATO É DOS BANCÁRIOS!

Afirmamos que nosso Sindicato é dos bancários e, com o seu voto, com o seu apoio, vamos colocá-lo independente, autônomo, livre, do lado da categoria, para lutar pelos interesses, direitos e conquistas dos bancários. Já estamos fazendo isso à frente da Associação de Funcionários do Banpará, na qual a nossa candidata à Presidenta Kátia Furtado, conquistou, na luta e na mobilização, junto com os funcionários, o PCS para os bancários do Banpará. É assim que queremos fazer para todos os bancários de todos os bancos, para proteger a dignidade, a saúde, a segurança, a vida.


COM O SEU VOTO, COM O SEU APOIO, A BANDEIRA DA MUDANÇA VAI VENCER! SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS!


Nos dias 27, 28 e 29 de abril, você tem a opção, a alternativa, a escolha do voto certo na mudança. Nós da Chapa 2, pedimos o seu voto e a oportunidade de fazer valer a missão estatutária do nosso Sindicato. Queremos colocar o nosso Sindicato no caminho certo, ao lado das lutas e das causas dos bancários e bancárias, usando toda a estrutura que é paga com a nossa contribuição para nos defender e conquistar mais direitos e qualidade de vida para nós, que, com nosso trabalho, fazemos o lucro dos bancos.


É PRECISO GARANTIR A VONTADE DA CATEGORIA, MAS A MESA APURADORA INDICADA, PELA COMISSÃO ELEITORAL, É TOTALMENTE DA CUT.


A atual direção do Sindicato, representada na chapa contrária, tem todo o controle do processo eleitoral: eles indicaram a Comissão Eleitoral, que foi aprovada em uma assembléia na qual só participaram os delegados sindicais ligados a eles, e, agora, essa Comissão Eleitoral indicou a mesa apuradora dos votos, que é completamente formada por membros da CUT. O problema é que verificamos que o material de campanha da chapa contrária traz também a logomarca da CUT, e no site deles está claro o apoio da Contraf/CUT. Será que a CUT possui a isenção necessária para ser imparcial na apuração, uma vez que já declarou, através de sua confederação dos trabalhadores no ramo financeiro, o aberto apoio à outra chapa?

Por isso estamos solicitando que o Ministério Público do Trabalho acompanhe o processo eleitoral e os trabalhos de apuração dos votos. Também estamos solicitando que a Chapa 2 possa estar representada na mesa que conta os votos, da mesma forma que está representada na própria Comissão Eleitoral.

O mais importante para nós da Chapa 2 é garantir a lisura do processo para que a vontade dos bancários e bancárias, expressa no voto, seja respeitada. Por isso, pedimos que cada colega observe, fiscalize em seus locais de trabalho, mantenha o clima de serenidade e ajude a eleição para que tudo ocorra bem. Nós queremos que os dias da eleição sejam dias de alegria e equilíbrio, de festa da democracia na categoria bancária e temos que conter ânimos exaltados e prováveis desvios dos que já sentiram a virada a favor da mudança.

Estaremos fiscalizando o processo e buscando garantir, de todas as formas legais e corretas, que a decisão soberana da categoria seja respeitada.

Muito obrigado, muito obrigada. Bom voto a todos e todas. Sigamos adiante, acreditando, tendo esperança, lutando, conquistando, avançando. A decisão é sua. Te pedimos, vote CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.


CADA BANCÁRIO E BANCÁRIA, FISCALIZE E GARANTA SEU VOTO E A DEMOCRACIA!


sexta-feira, 23 de abril de 2010

A ENTREVISTA DE KÁTIA FURTADO NO BLOG DA PROFª EDILZA FONTES

Eleições no sindicato dos Bancários: Entrevista com Katia Furtado, Candidata a presidente pela chapa 2

ProfªEdilza Fontes: Kátia, o nome da CHAPA 2 é bastante instigador. No slogan vocês afirmam que sindicato livre é dos bancários. Essa afirmação explicita uma crítica à atual gestão do Sindicato?

Kátia Furtado: Edilza, é um prazer poder falar aos leitores do seu blog. Muito obrigada pelo convite, pela oportunidade.

Respondendo à sua pergunta, quando dizemos SINDICATO LIVRE, estamos afirmando que a LIBERDADE é o principal valor para garantir que a missão estatutária do Sindicato se efetive na gestão. Se uma direção sindical, eleita para cumprir a missão do Sindicato, está profundamente atada a compromissos político-partidários, ela amarra a entidade a esses compromissos, o que prejudica, enormemente, a capacidade do Sindicato de cumprir sua missão: defender os interesses, direitos e conquistas dos trabalhadores e não dos governos, direções de bancos e banqueiros.O que vimos na atual gestão do Sindicato foi exatamente esse atrelamento que levou nosso Sindicato ao imobilismo. Quando precisavam escolher entre defender um direito dos bancários ou defender os interesses dos governos, representado nas direções de bancos, nas mesas de negociação eles sempre defendiam os interesses dos governos, porque, em verdade, eles consideram que são “seus” governos, são os governos de seu partido e de sua facção partidária, no caso do governo estadual. Ou seja, o compromisso deles é maior para com os governos e as direções de bancos indicadas por esses governos, do que para com a categoria. E com isso nós, bancários e bancárias, é que perdemos em direitos e em dinheiro no bolso, inclusive.

O que explica, por exemplo, a queda da regra básica da PLR de 15% para 13%, aceita em mesa de negociação com a Fenaban, pelas direções sindicais, em meio a uma das mais poderosas greves dos últimos tempos? E ressalto que durante toda a campanha salarial, o que estava sendo afirmado nos sites da Contraf/CUT e do Sindicato dos Bancários era a regra básica de 15%, quando já estavam aceitando a queda para 13%, sem dizer isso para os bancários. Ou seja, a categoria votou uma coisa nas assembléias e depois, na assinatura da Convenção foi outra. Isso tudo caracteriza uma direção sindical que não mais dialoga e respeita a decisão da base da categoria.

É legítimo e legal uma pessoa escolher militar em um partido, ou uma tendência interna a um partido, mas quando isso impede a ação de um Sindicato, que tem uma missão classista, estatutária, essa pessoa deve renunciar a um ou a outro, em nome da coerência, dos princípios éticos, da transparência. Um Sindicato é um instrumento fundamental e decisivo de luta de uma categoria e não pode ficar refém de um grupo político e suas conveniências político-partidárias.

Por isso afirmamos: SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS. Queremos nosso Sindicato desatrelado, livre para lutar pelos bancários e bancárias.

ProfªEdilza Fontes: Você foi reeleita para a presidência da Associação de Funcionários do Banpará, o que significa que você ‘conviveu’, como presidenta da AFBEPA, com a atual gestão no Sindicato dos Bancários, do ponto de vista institucional. Como foi essa convivência?

Kátia Furtado: Edilza, desde o início, em 2007, havia uma tensão, mas sob controle de ambas as partes. Nós conversávamos sobre algumas questões dentro do Banpará. Havia um certo diálogo. A eleição do Sindicato dos Bancários sempre acontece cerca de um mês depois da eleição da AFBEPA e, em 2007, eles estavam apoiando a outra candidata na eleição da AFBEPA, porque sabiam que nós também iríamos apoiar outro candidato na eleição do Sindicato. De fato foi o que ocorreu: ganhamos a eleição da AFBEPA em 2007 e apoiamos o presidente da AEBA, Sérgio Trindade, que na época era o candidato contrário a eles para a eleição do Sindicato. Agora, estão juntos, mas se digladiaram muito em 2007 e mesmo antes, quando compartilhavam as direções anteriores no Sindicato.

Bem, o Sérgio Trindade, o grupo da artban, perdeu aquela eleição e desde então não adotou uma postura de se reconstruir de verdade na categoria. Ao contrário, a artban ficou no recuo, sem abrir espaço para novas lideranças, para novas lutas e a DS acabou se rendendo completamente à lógica de seu governo no estado.

Eu, à frente da AFBEPA, não poderia adotar nem uma postura e nem outra. Não poderia ficar no recuo e nem me render ao governo. Primeiro porque não é meu estilo e nem acredito nisso, segundo porque as demandas do funcionalismo do Banpará são muito pesadas, urgentes, são muitos problemas e irregularidades que tive que realmente enfrentar e buscar resolver. A própria responsabilidade que assumi, me colocou em confronto com o imobilismo e o governismo de ambos os grupos. Daí os conflitos se tornaram inevitáveis.

Mas o rompimento definitivo se deu, mesmo, quando eles ficaram calados diante da não implantação do PCS no Banpará e nós, da AFBEPA, lançamos a Campanha pelo PCS. Eles realmente passaram a nos excluir e até pessoalmente a nos difamar dentro do banco, usando de condutas lamentáveis, criando um clima de pressão dentro do Banpará contra a AFBEPA. Só que os bancários e bancárias viram e compreenderam tudo. De nossa parte, sempre buscamos o diálogo, mas eles foram e são muito intransigentes e têm dificuldades de conviver com quem pensa diferente. Querem sempre impor sua lógica, seu pensamento único. É algo muito constrangedor. Como exemplo, veja só: eles impuseram nossos representantes no Comitê Trabalhista do banco, não permitindo que os elegêssemos diretamente, como sempre havia sido antes; anularam a eleição do representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banpará, dez minutos antes do término da eleição, porque sabiam que estavam perdendo, já que indicaram a Comissão Eleitoral que tinha os resultados parciais do pleito e havia um favoritismo muito claro do candidato apoiado pela AFBEPA (a outra candidata era apoiada pelo Sindicato); e excluíram a AFBEPA do GT do PCS, o que revela essa tendência a anular, a excluir sempre quem pensa diferente deles. É assim que eles ‘convivem’ institucionalmente.

ProfªEdilza Fontes: A atual direção do Sindicato reivindica para si a mais importante conquista dos bancários do Banpará nos últimos anos: o PCS. No entanto, a AFBEPA afirma que a conquista do PCS foi fruto de uma luta dos funcionários e da própria Associação e que foi garantida, de fato, após a concessão de uma Tutela Antecipada pela Justiça do Trabalho. Conte-nos, rapidamente, essa história do PCS no Banpará.

Kátia Furtado: Edilza, o que eu te direi aqui é exatamente o que qualquer isento bancário ou bancária do Banpará te diria e te dirá se for perguntado: o PCS é uma conquista da luta dos bancários e bancárias do Banpará, que foram mobilizados pela AFBEPA. Foi a partir dessa mobilização, da Campanha pelo PCS, da luta dos funcionários, que conseguimos pressionar o Sindicato a convocar uma assembléia e depois conseguimos aprovar a Ação de Cumprimento que deu origem a um processo na Justiça do Trabalho e foi quando ganhamos a Tutela Antecipada concedida pelo Juiz Federal do Trabalho Dr. Pedro Tourinho Tupinambá.

Até aí, a direção do Banpará e o Sindicato dos Bancários, juntos, concordavam em apenas aditar o ACT e prometiam implantar o PCS primeiro em agosto de 2009 e depois em janeiro de 2010, mas sempre esquecendo as perdas financeiras com a não implantação em 18 de maio de 2009, data acordada no ACT. Ocorreu que a Tutela Antecipada determinou a implantação do PCS em janeiro de 2010, mas com efeito retroativo a 18 de maio de 2009. Então, essa decisão mudou completamente nosso poder de negociação diante do banco e do sindicato, tanto que daí o banco teve que reconsiderar as perdas e, por isso, conseguimos negociar uma bonificação bem superior ao antigo tíquete de R$ 250,00 que antes o banco propunha em troca do nosso PCS.

Como estava determinado na Tutela Antecipada, a primeira etapa do PCS, a reclassificação na nova tabela, foi, de fato, implantada, mas logo depois excluíram a AFBEPA do GT do PCS.Agora, há uma tensão muito grande porque o GT construiu um Regulamento que determinava, por exemplo, que o interstício para promoção por antiguidade seria de dois anos, com a possibilidade de ocorrer duas vezes nesses dois anos. No entanto, o banco modificou, unilateralmente, esse Regulamento e determinou o interstício passaria a ser de quatro anos. Um claro prejuízo aos funcionários, considerando mais de 15 anos de salários congelados no Banpará. Nós, da AFBEPA, saímos em defesa do Regulamento produzido pelo GT e eles, também por isso, nos excluíram. Os bancários e bancárias estão bastante incomodados com essa situação toda e pedem que façamos uma campanha para que a AFBEPA retorne ao GT do PCS. Eu digo que essa é uma decisão da categoria, mas queria ver o Sindicato chamar uma assembléia para decidir isso. Não chamam.

ProfªEdilza Fontes: Kátia, você aceitou o desafio de encabeçar uma chapa bastante heterogênea, ao que parece, do ponto de vista político-partidário. Qual a composição e o que unifica a CHAPA 2? A presença de membros da atual diretoria do Sindicato representa um racha interno na própria direção sindical?

Kátia Furtado: Edilza, veja só: nunca usamos como critério de composição de chapa a filiação partidária de qualquer um. Te disse e reafirmo: qualquer pessoa tem liberdade garantida na Constituição Federal para se filiar a um partido, mas isso não pode prejudicar a ação de um Sindicato. O que eu considero muito rico e importante em nossa chapa é que há algumas pessoas filiadas a alguns partidos e há uma maioria que não é filiada a nenhum partido, e que nunca teve sequer uma experiência partidária ou de militância em campanha eleitoral, mas isso não tem significado algum entre nós. Agora, eu sou e serei sempre a primeira a garantir, de qualquer forma que jamais qualquer decisão de partido submeta uma decisão do sindicato na defesa da categoria. Quem tem partido vai viver sua vida partidária no partido e não na ação do sindicato. Na ação do sindicato o que deve ser determinante é a missão estatutária, legal, classista do sindicato. É isso.Em nossa chapa há três pessoas que compuseram a atual gestão e que romperam porque foram excluídos, e foram excluídos porque ousaram pensar diferente e tiveram a dignidade de, divergindo, manter suas posições coerentes. São o Marlon e o Igor Téo, do Banco da Amazônia, e o Edvaldo do Banco Rural. Eles não aceitaram se submeter aos equívocos. Por isso foram sendo afastados, rejeitados, excluídos no sindicato. Sem saída, romperam de forma clara, colocando para a categoria seus reais motivos. Isso está certo. Foram honestos. Isso é bom.

O que nos unifica é que temos uma avaliação conjunta, que reflete uma visão da maioria da categoria, de que essa atual gestão está profundamente atrelada aos governos, às direções de bancos e aos banqueiros e que, por isso, eles perderam as condições de nos defender e lutar por nós, enquanto bancários e bancárias. Construímos um programa de ação bem definido pra colocar nosso sindicato na defesa dos interesses, direitos e conquistas dos bancários e bancárias. Isso significa que quando for preciso negociar, com independência de classe, com as direções de bancos, nós negociaremos, mas quando for preciso ir para o enfrentamento com a direções de bancos, nós iremos, sem receio de desagradar aos governos ou as próprias direções de bancos. Isso nos unifica e muito: essa liberdade para lutar de forma equilibrada, justa e correta.

ProfªEdilza Fontes: Você já foi diretora do Sindicato dos Bancários e, na época, você era ligada ao grupo do Valtinho e da Vera Paoloni, para citar dois ex-presidentes do Sindicato, ligados à chamada Articulação Bancária. Como se deu o seu rompimento com esse grupo?

Kátia Furtado: Havia uma ligação pessoal e política entre eu e a Vera Paoloni, que me convidou a ser dirigente sindical. Mesmo quando discordávamos, e isso acontecia muito, mas havia um respeito mútuo. Eu a considerava uma amiga. Quando assumi a AFBEPA as coisas mudaram, porque eu não correspondi ao que, talvez, ela imaginava. Eu assumi o que sempre havia sido, com uma atuação que combina diálogo com luta quando é necessário. Não me submeti aos ditames da direção do banco, do sindicato e nem ao governo do estado. Tomamos rumos diferentes eu e a Vera. Foi o que ocorreu.

ProfªEdilza Fontes: Foi bastante difundida, na época, uma versão segundo a qual a ex-presidenta do Sindicato dos Bancários, Vera Paoloni, teria sido exonerada do cargo de assessora do Presidente do Banpará, assim que assumiu a governadora Ana Júlia, por ter apoiado sua chapa para a AFBEPA em 2007. Isso é fato? O que explicaria agora essa coligação em uma chapa composta pela DS e Articulação Bancária, na sua avaliação? Você vê uma real unidade entre esses dois grupos?

Kátia Furtado: Edilza, primeiro os motivos que levaram a DS a exonerar a Vera Paoloni do cargo de assessora da Presidência do Banpará, são, até hoje, obscuros. Há uma versão, realmente difundida, de que ela teria sido retaliada após nos apoiar na eleição pra AFBEPA. Outra versão seria a de que haveria uma dificuldade de convivência, de estilos, entre a então assessora e o então presidente. Enfim, isso ficou enterrado no passado pela própria Vera Paoloni.

Quanto à composição da chapa DS e artban, bem, o que eu vejo é que eles têm uma avaliação de que estão desgastados na categoria e que, se batessem chapa, abririam a possibilidade para uma terceira via ganhar. Então se unificaram por uma questão de sobrevivência política na categoria bancária. Me ofereceram cargos nessa chapa, mas como eu poderia compor com esses grupos, depois de toda a conduta equivocada que eles adotaram nos últimos três anos? Não creio que possuam uma real unidade, mas uma composição por necessidade, por sobrevivência, pra tentarem, desesperadamente, se manter na direção do sindicato.

ProfªEdilza Fontes: É bastante visível o crescimento da Chapa 2 na disputa eleitoral para o Sindicato dos Bancários. A que se deve, a seu ver, esse crescimento e qual a real possibilidade de uma vitória da oposição nessa eleição?

Kátia Furtado: O crescimento da nossa chapa, nessa eleição, primeiro se deve a um trabalho concreto, uma atuação de referência na Associação dos Funcionários do Banpará - AFBEPA, em defesa dos direitos dos funcionários do Banpará. Outro grande motivo do nosso crescimento é a crítica correta que fazemos ao atrelamento dessa atual gestão aos governos, direções de bancos e banqueiros e o fato de que isso é real, de que se comprova na vida concreta. Os bancários e bancárias vêem isso, percebem isso porque nas últimas lutas essa atual direção se posicionou contra os interesses da categoria. Outro grande motivo de nosso crescimento são as propostas que temos e que os bancários e bancárias estão contribuindo, sugerindo, por onde passamos nos locais de trabalho, estamos acolhendo as sugestões dos colegas de trabalho. Mas o grande motivo do crescimento da nossa Chapa 2 é o desejo de mudança na categoria. Edilza, isso é tão forte, tão poderoso que é muito maior do que o poderio econômico, do que toda estrutura que eles têm. A categoria quer a mudança, quer mudar nosso sindicato, quer que nosso sindicato se posicione do lado dos bancários e bancárias. Isso é mais forte que tudo. E é isso que explica, em síntese, nosso crescimento.

Diante disso, existe sim uma real possibilidade de vitória dessa mudança que está representada na nossa Chapa 2. Claro que estamos em uma campanha muito desigual. Nossa campanha é modesta, com nossos próprios recursos, com uma ação entre amigos pra arrecadar dinheiro e poder pagar nosso material impresso, o deslocamento dos membros de nossa chapa pela região metropolitana e pelo interior do estado. Costumamos usar uma figura simbólica: a do Davi contra o Golias. O pequeno Davi é a expressão de libertação de seu povo que estava aprisionado pelo gigante Golias. Davi tinha uma fé imbatível, uma estratégia certeira e uma baladeira, um estilingue. Somos esse Davi. Estamos oferecendo, com muita dignidade, uma opção de mudança para a categoria. Isso, em si, já é uma vitória. Vencer a eleição é uma conseqüência de tudo isso. Quem decide não é o poder econômico e nem a estrutura. Quem decide é a vontade da categoria. Quem decide são os bancários e bancárias que saberão escolher o que querem, de verdade. Como diz a bela música do Gonzaguinha, ‘Semente do Amanhã’: “...fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será!” Vamos construir com nossa vontade e mudança e colocar nosso Sindicato ao lado da luta dos bancários.

Muito obrigada, Edilza. Um forte abraço a você e aos leitores do seu blog.

Obrigada Katia e boa sorte.

Postado por Edilza Joana Oliveira Fontes.



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NOSSA CARTA AO BLOG DO BARATA

Você vê, abaixo, a carta que enviamos ao Blog do Barata para esclarecer os ataques que, injustamente, tem sido desferidos pela chapa contrária.

Consideramos que isso revela um certo desespero diante do crescimento de nossa Chapa 2, visível em todos os bancos públicos e privados. Na carta, afirmamos nossa firmeza de propósitos em continuar fazendo uma campanha limpa e responsável, com boas propostas e foco no desatrelamento, que é fundamental para colocar nosso Sindicato do lado dos Bancários, independente e livre, para defender os direitos e conquistas da categoria.

Leia, abaixo, a carta da Chapa 2 ao Blog do Barata.

_________________


Belém, 22 de abril de 2010.

Prezado Sr. Jornalista Augusto Barata,


Solicitamos esclarecer, em seu blog, o que segue:

1) Nossas críticas à atual diretoria do Sindicato dos Bancários são públicas, transparentes e compartilhadas pela maioria da categoria que, abertamente, sabe do ATRELAMENTO político-partidário desse grupo com os governos, direções de bancos e banqueiros, o que foi colocado desde o primeiro manifesto lançado por nossa Chapa;

2) As críticas que a atual direção do nosso Sindicato sofre hoje são a colheita de anos e anos de IMOBILISMOS, de traição à missão estatutária do Sindicato. Por isso a categoria deseja a Mudança no Sindicato dos Bancários. Vale ressaltar que diante de tantas pressões por metas abusivas, assédio moral, reestruturações nocivas, insegurança, adoecimentos e outras mazelas que os bancários sofrem no dia-a-dia, o que agride a categoria é o silêncio, é a conivência desse grupo político-partidário na atual direção sindical;

3) Senão, vejamos: não é o “bom combate” anular eleições limpas nas quais os bancários escolheram seu representante no Conselho de Administração do Banpará e nunca sequer souberam do resultado da eleição; não é o “bom combate” impor nossos representantes nos comitês de empresas ao invés de nos dar o direito de escolher, no voto, quem nos represente; não é o “bom combate” baixar a regra básica da PLR de 15% para 13% escondendo essa negociação dos bancários e bancárias; não é o “bom combate” iludir a categoria bancária dizendo que conquistaram o PCS do Banpará quando todo mundo sabe que eles sempre ficaram a favor da direção do banco, e que se não fosse a AFBEPA jamais os funcionários do Banpará teriam hoje o PCS implantado; não é o “bom combate” fazer proselitismo eleitoreiro em uma carta que foi, inicialmente, direcionada ao jornalista, e ao final aproveita a situação para atacar a Chapa 2, que em nada e nunca concorreu para o fato, o que foi, de pronto, esclarecido pelo próprio jornalista;

4) Fica evidente, portanto, a má utilização do fato em si, com o intuito eleitoreiro, prática, aliás, muito comum em grupos político-partidários que desejam se perpetuar no poder a qualquer custo. O que a categoria bancária quer saber é porque esse grupo, que foi eleito para defender os interesses dos bancários e bancárias, mais defende os interesses das direções de bancos e governos. O que a categoria quer lembrar é que o Sindicato é dos Bancários e não dos banqueiros;

5) É por isso que querem nos atacar, mesmo sem ter reais motivos. Não têm propostas e nem têm como explicar sua ausência das lutas dos bancários. Mas, é incrível como agora, às vésperas da eleição, querem “mostrar trabalho”. Querem fazer, de repente, tudo o que nunca fizeram em décadas de gestão. Querem tomar para si as lutas dos bancários, sendo que tiveram vinte anos para fazer isso e não fizeram. Isso, sim, é uma agressão à categoria, que tudo vê;

6) Portanto, não adianta tentarem confundir os bancários e bancárias com falsas acusações ou falsas explicações. Não adianta tentar escapar do que não tem resposta. A categoria tomará sua decisão soberana, por mais que eles tenham todo o poderio econômico e financeiro. A categoria bancária não se deixa enganar. Os bancários e bancárias são homens e mulheres trabalhadores, que merecem uma direção sindical que realmente lute em defesa de seus interesses, direitos e conquistas, com equilíbrio, responsabilidade e, sobretudo, compromisso para com os bancários. É isso o que explica o crescimento da Chapa 2 nesta eleição e é isso também o que explica essa atitude desesperada de querer nos atacar agora, dessa maneira;

7) Finalmente, prezado jornalista Augusto Barata, queremos parabenizá-lo por ter, como todo homem de bem, reconhecido um lamentável engano e ter garantido, como todo bom profissional da notícia, o direito ao contraditório, publicando a carta da pessoa citada na postagem. Essa é uma característica que faz, do seu, um dos mais lidos e respeitados blogs da região e do nosso país. Quisera todos que cometem enganos tivessem a hombridade de reconhecê-lo e tomar a atitude sábia que o senhor tomou. Nós, de nossa parte, continuaremos fazendo nossa campanha limpa, apresentando nossas propostas para os bancários de bancos privados e de bancos públicos, e seguiremos acreditando, tendo fé, tendo esperança, porque estamos oferecendo a alternativa, a opção de mudança para melhor no Sindicato dos Bancários nesta eleição dos dias 27, 28 e 29 de abril.

8) Agradecemos a publicação de nossa carta e, em respeito à categoria bancária, damos por encerrado esse assunto.

Um forte abraço a todos os leitores e leitoras de seu blog,

CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.



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quinta-feira, 22 de abril de 2010

FESTA DA MUDANÇA, NESTA SEXTA

NESTA SEXTA TODOS OS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS TÊM UMA BELA PROGRAMAÇÃO: É A FESTA DA MUDANÇA - CHAPA 2, NO ESPAÇO CULTURAL DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS, A PARTIR DAS 20h.

ATRAÇÕES CULTURAIS: SOM AFRO (GRUPO MUSICAL DE BANCÁRIOS DO BASA), PAGODE VERDADE, O MELHOR DO SAMBA DE VERDADE, SAMBA DE RAÍZ, NA FESTA DA MUDANÇA DA CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.

VAMOS REFORÇAR, NA ALEGRIA, NOSSA FORÇA DE LUTAR, DE MUDAR, DE VENCER! TODOS E TODAS ESTÃO CONVIDADOS!


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terça-feira, 20 de abril de 2010

AOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DA CAIXA, AS PROPOSTAS ATUALIZADAS



Acima você vê nosso boletim atualizado específico para os bancários e bancárias da Caixa.
As propostas já incorporaram as sugestões dos bancários e bancárias da Caixa que se reuniram e verificaram a necessidade de incluir mais pontos, além de aprofundar algumas propostas. Taí, os compromissos da CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.

Clique na imagem, leia o boletim e divulgue por e-mail aos seus colegas de trabalho.
Um forte Abraço e apostemos mais e mais na MUDANÇA PRA DESATRELAR NOSSO SINDICATO E COLOCÁ-LO, LIVRE, DO LADO DOS BANCÁRIOS.



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AS PROPOSTAS DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DE BANCOS PRIVADOS




Você vê acima nosso boletim específico destinado aos bancários e bancárias de bancos privados. A solicitação foi grande e os próprios bancários e bancárias ajudaram a construir este boletim, enviando sugestões, propostas e informações atualizadas.

Você pode clicar na imagem que ela se ampliará na tela, então você baixa o arquivo e envia aos seus colegas de trabalho, ajudando, assim, a garantir a vitória da MUDANÇA no Sindicato dos Bancários.

Muito obrigado.

CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.



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"QUEM É QUE VAI PAGAR POR ISSO?"

Quem é que paga com sua saúde, com seu trabalho, com sua energia sem receber a justa remuneração em troca? Quem é que adoece, sofre assédio moral para bater as metas abusivas que garantem esses lucros absurdos, quando grande parte do povo brasileiro ainda sofre por falta de alimento à mesa? Quem é que paga por essa imensa concentração de riqueza? Quem são as máquinas de metas e lucros, as máquinas de fazer dinheiro? É isso o que queremos?


Leia, abaixo, a chamada do jornalista Aldenor Jr. no respeitado blog Página Crítica.

Máquinas de fazer dinheiro

Entra crise, sai crise e tudo bem.
Os plutocratas nunca lucraram tanto e tão rápido.
Jamais poderiam imaginar que essa proeza seria alcançada justamente no governo de um ex-operário, que tanto temor já havia causado no andar de cima.
Mas, é a pura e cristalina verdade.
Ou, por favor, alguém arrume outra maneira de explicar essa imensa montanha de R$ 127,8 bi que, ao longo dos últimos sete anos, vem enchendo os cofres dos alegres (e cada vez mais ricos) banqueiros no Brasil.

domingo, 18 de abril de 2010

BLOG DO BARATA REPERCUTE ELEIÇÃO NO SINDICATO DOS BANCÁRIOS

Um dos mais lidos blogs do Pará e do Brasil, o Blog do Barata, repercute em suas postagens, as últimas notícias acerca da eleição no Sindicato dos Bancários.

Leia e confira. O tema gira em torno da pesquisa encomendada pela chapa contrária. Não temos recursos financeiros para encomendar pesquisas de opinião, que são muito caras; mas o que a pesquisa da chapa contrária aponta, é confirmado no dia-a-dia da campanha: o favoritismo da Chapa 2, SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS, já é bem visível nos locais de trabalho, onde os membros da nossa chapa recebem aplausos e declarações de voto dos bancários e bancárias, que desejam e apostam na mudança, na independência, na liberdade para que o nosso Sindicato lute pelos bancários.

Leia, abaixo, as postagens no blog do Barata.

BANCÁRIOS – Chapa 2 teria vantagem em Belém

Diante do jogo de informações e contra-informações, próprio de disputas polarizadas, não há como confirmar ou descartar, a priori, a versão. Desde este sábado, 17, circula insistentemente entre os bancários a versão segundo a qual uma pesquisa de intenção de voto teria sinalizado para a vantagem em Belém da chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, na eleição do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, a ser realizada de 27 e 29 deste mês.
Este ano, a disputa no Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá está polarizada entre as chapas 1 e 2. A chapa 1, da situação, tem como candidata a presidente Rosalina Socorro Ferreira Amorim, do Banco do Brasil. Pela chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição, a candidata a presidente é Kátia Furtado (foto), do Banpará, o Banco do Estado do Pará.
A chapa 1 é acusada de estar atrelada à DS, a Democracia Socialista, facção interna do PT, que detém a máquina administrativa estadual, porque dela faz parte a própria governadora Ana Júlia Carepa. A chapa 2 reúne os setores dos bancários que repudiam a partidarização do sindicato, da qual é acusada a atual diretoria da entidade, representada pela chapa 1.

BANCÁRIOS – Apreensão na chapa 1

De acordo com essa versão sobre a suposta vantagem em Belém da chapa 2, de oposição, seria de inocultável apreensão a atmosfera sob a qual se encontra a chapa 1, apoiada pela atual diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá. Por ser o maior colégio eleitoral dos bancários, Belém poderá garantir a vitória da chapa que eventualmente abrir uma expressiva vantagem na capital.
A mesma versão acrescenta que pelo menos parcela dos bancários despachados para o interior, para fazer campanha para a chapa 1, estaria sendo chamada de volta para Belém. Nos bastidores é comentado abertamente que cada um dos bancários arregimentados para fazer campanha para a chapa 1 no interior embolsaria R$ 500,00, além de outras vantagens, como hospedagem e alimentação pagas.

BANCÁRIOS – Pesquisa é atribuída a Mentor

De acordo com essa versão, a pesquisa teria sido encomendada à Mentor, empresa, que serve ao governo Ana Júlia Carepa e a parlamentares do PT. A Mentor é especializada em telemarketing, call center e pesquisas de opinião. O endereço eletrônico da empresa é http://www.mentor1.com.br/mentorxx.asp .
O envolvimento da Mentor na eleição do Sindicato dos Bancários seria uma evidência da interferência indébita da DS, a facção do PT da qual faz parte a governadora Ana Júlia Carepa, em uma questão de consumo interno dos bancários. A mesma DS cuja chapa foi derrotada na eleição realizada no início de 2007 da AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará, vencida por Kátia Furtado, hoje presidente reeleita da entidade e que é, por involuntária ironia, candidata a presidente do sindicato, pela chapa 2.




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sábado, 17 de abril de 2010

LINDA, MARAVILHOSA, PURA ALEGRIA, FÉ, UNIÃO E FORÇA A FESTA DA CHAPA 2 ONTEM NO BAR DO GILSON!
































ALTO ASTRAL, UNIÃO, FÉ E FIRMEZA DE PROPÓSITOS era só o que se via, ouvia e sentia na festa da CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS, ontém no Bar do Gilson.

A festa foi linda, e a alegria e a força eram contagiantes! Desde as 18h30 os bancários e bancárias começaram a chegar. Rapidamente o bar lotou e tudo era unidade e crença na possibilidade cada vez mais concreta de vitória da MUDANÇA para os bancários e bancárias.

A unanimidade era o profundo desejo de que, a partir dos dias 27, 28 e 29 de abril, dias de eleição da nova diretoria e conselho fiscal, nosso Sindicato se liberte das amarras do atrelamento e se posicione, livremente, na defesa dos direitos, interesses e conquistas da categoria.

Por volta das 20h30 o espaço já estava completamente lotado, todas as mesas ocupadas e muitas pessoas em pé aguardavam as falas dos apoiadores, dos membros da Chapa 2, dos candidatos a vice, Sílvio Kanner; Secretário Geral, João Mota e da candidata a Presidenta, Kátia Furtado, além, é claro, da apresentação do grupo da casa, o Gente de Choro, sempre prometendo e cumprindo um belo show do melhor do chorinho e do samba de raíz.

Além de bancários e bancárias, também havia representantes de outros sindicatos que apoiam a MUDANÇA no nosso Sindicato dos Bancários. Marcaram presença o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará - SINTEPP; o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil; o Sindicato dos Trabalhadores Previdenciários, SINTPREVS, o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino Superior, SINDTIFES; o Sindicato dos Servidores Públicos Federais, SINTSEP, além de outras lideranças de categorias como a dos servidores na área da saúde e os trabalhadores urbanitários. Enviaram congratulações e desejos de sucesso e vitória o Sindicato dos Bancários do Maranhão, o Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte e o Sindicato dos Bancários do Espírito Santo.

Recebido com aplausos por todos os presentes, o ex-prefeito de Belém Edmilson Rodrigues nos deu a honra de sua presença, em uma grata surpresa, manifestando seu apoio enquanto sindicalista e um dos fundadores do SINTEPP. O Senador Nery também enviou manifestações de fé na vitória da liberdade, da mudança, incorporadas nas propostas da Chapa 2.

A Festa reuniu centenas de bancários, bancárias, trabalhadores de outras categorias, homens e mulheres enfim, que acreditam, profundamente, que há uma possibilidade de superação do atual atrelamento em que se encontra nosso Sindicato e que lutam por independência, autonomia, liberdade para colocar o Sindicato ao lado dos bancários, cumprindo sua missão estatutária que é a de defender os direitos, interesses e conquistas da categoria bancária.

Logo, logo publicaremos mais e mais fotos das outras máquinas que estavam também registrando a festa. Aguardem as imagens do palco, das falas dos apoiadores e membros da Chapa 2 - Sindicato Livre é dos Bancários, do show do grupo Gente de Choro e dos bancários e bancárias que cairam no samba até de madrugada.




sexta-feira, 16 de abril de 2010

É HOJE!!!

Será hoje a noite a linda festa de lançamento da CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS, que reunirá a categoria para renovar a fé, a esperança e as boas energias com as quais estamos trilhando os caminhos da vitória de todos nós, bancários e bancárias, sobre o poderio econômico; a vitória da liberdade sobre o atrelamento; a vitória da verdade sobre a mentira.

Sua presença é indispensável! Venha com a gente vencer, venha com a gente celebrar e construir um novo caminho para o nosso Sindicato. Venha cada vez mais e sempre participar. Você é necessário, fundamental, insubstituível. Não perca nossa festa, não perca essa conquista do seu Sindicato. Somos a Chapa 2 que vai libertar o Sindicato do atrelamento aos governos e direções de bancos. Você é dos nossos. Venha com a gente!

A festa vai começar a partir das 18h. Saia do banco e já tome logo a trilha da Alcindo Cacela, siga em frente até passar a Tambés, daí entra na Padre Eutíquio e chega no "Bar do Gilson", pra quem não conhece, um point muito legal da cidade, onde rola o melhor do chorinho e do samba de verdade. Imperdível! Te esperamos lá... vamos tomar essa cerveja juntos! Mas, não esqueça, se for beber, não dirija. A vida em primeiro lugar...

Até logo mais, forte abraço.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

É NESTA SEXTA, A FESTA DE LANÇAMENTO DA CHAPA 2, NO BAR DO GILSON!!!

Vai ser no Bar do Gilson, um point do melhor chorinho e samba de verdade de Belém, o lançamento da CHAPA 2 SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.
Pra quem ainda não conhece, o Bar do Gilson fica na Padre Eutíquio, entre Rua Nova e Tambés, uns três quarteirões após o cruzamento da Padre Eutíquio com a Alcindo Cacela. A festa começa a rolar a partir das 18h. O fone é: 3272-7306.
Te esperamos lá. Será uma linda festa e todas e todos estão convidados... é só chegar e entrar... e curtir, e renovar, na alegria, a nossa força de lutar!



NOVAS PROPOSTAS SUGERIDAS PELOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS

Em nossas visitas aos locais de trabalho de todos os bancos públicos e privados, temos recolhido ótimas sugestões dos colegas bancários e bancárias, que ajudam a ampliar nosso programa de ação.
Portanto, estamos apresentando estas novas propostas que chegarão logo mais às mãos de vocês em um material impresso. Leiam e podem comentar. Avaliem e nos dêem mais sugestões.
Muito obrigado!


NO SINDICATO, VAMOS FAZER:


1 Implantar ASSESSORIAS JURÍDICAS PERMANENTES NOS PÓLOS REGIONAIS (SANTARÉM, CASTANHAL E MARABÁ), para auxiliar, orientar e defender os trabalhadores nestes locais;


2 Contratar os serviços de DUAS PSICÓLOGAS E CELEBRAR CONVÊNIO COM A CASA DO TRABALHADOR PARA ATENDIMENTO AOS BANCÁRIOS NO SINDICATO, como forma de ajudar os bancários e bancárias a melhorar as condições de saúde;


3 Reunir os bancários por bancos e lançar uma grande campanha para entrar com AÇÕES COLETIVAS em busca da REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PARA 6h, SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO, para os cargos comissionados que não sejam de confiança;


4 Denunciar junto ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO os bancos que descumprem os direitos dos bancários: não pagamento de horas extras, assédio moral, não respeito às pausas obrigatórias, aos intervalos inter e intra-jornadas, etc;


5 Fazer cumprir os ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHOS firmados através de negociação e/ou pela via judicial, sempre zelando pelos direitos dos bancários;


6 Organizar e planejar, em cada banco, as CAMPANHAS SALARIAIS com antecedência, mantendo a força da greve até que todos os bancos fechem seus acordos específicos.