terça-feira, 8 de junho de 2010

FÉ NA JUSTIÇA DE DEUS, ESPERANÇA NA JUSTIÇA DOS HOMENS


Aconteceu hoje, dia 8 de junho de 2010, na 12ª Vara do Trabalho, a primeira audiência do processo instaurado a partir da ação movida pela Chapa 2 Sindicato Livre é dos Bancários, em face da Comissão Eleitoral, requerendo a anulação da eleição para Diretoria e Conselho Fiscal do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá. A audiência estava marcada para as 9h50, mas só foi iniciada por volta das 13h, quando a magistrada apenas informou que não iria instruir o processo pelo avançado da hora, perguntando às partes se havia proposta de conciliação. Diante da negativa, a juíza então marcou a audiência de instrução e julgamento para o dia 8 de julho de 2010, às 9h50. “Quero afirmar o que disse uma das irmãs do Comitê Dorothy Stang, quando do julgamento de um dos assassinos:confiamos na justiça de Deus e queremos que funcione a justiça dos homens", afirmou Kátia Furtado, candidata a Presidenta da Chapa 2 Sindicato Livre é dos Bancários.


SERÁ DIA 8 DE JULHO A AUDIÊNCIA NO TRT.


A categoria bancária é bastante conhecedora dos desmandos cometidos pela atual direção do sindicato, atrelada aos governos e direções de bancos, que mancharam este processo eleitoral. No fundamental, o que foi apresentado ao judiciário trabalhista paraense foi o fato de que a atual direção do sindicato, e sua comissão eleitoral, rasgaram o estatuto da entidade e feriram de morte a democracia sindical, quando descumpriram o que previa o artigo 80 do Estatuto, que determina o início da apuração imediatamente após o final da eleição. Ou seja, às 20h do dia 29 de abril de 2010, deveria ter sido empossada a mesa apuradora e deveria ter se iniciado a conferência dos votos. Mas não foi o que ocorreu. Lamentavelmente, as urnas ficaram em poder do sindicato por quatro dias e quatro noites e os votos só começaram a ser conferidos na noite da segunda-feira, dia 03 de maio de 2010.


Em todo o país, em situações semelhantes, as decisões judiciais mais avançadas e progressistas resguardam a autonomia da categoria representada no Estatuto da entidade, e quando o Estatuto é descumprido em períodos eleitorais, as eleições são anuladas, em respeito à democracia, e novo processo eleitoral é instalado.


JOGO SUJO, MÁ FÉ DOS CONTRÁRIOS

Em total desespero e diante da falta de argumentos que justifiquem o desrespeito ao Estatuto, a direção do Sindicato agiu de má fé ao usar indevidamente um trecho de nosso último panfleto de agradecimento, disponível aqui mesmo no blog e em nosso orkut.

Em nosso panfleto afirmamos que os indícios de fraude são muitos, mas as provas não foram disponibilizadas porque a direção do Sindicato teve o controle total do processo eleitoral, desde a assembléia manipulada que elegeu a comissão eleitoral até a indicação da mesa apuradora da CUT que já havia declarado apoio à chapa 1, da situação.

Pois bem, a atual direção do sindicato destacou apenas uma frase isolada de nosso texto, e descontextualizou o que afirmamos, buscando desqualificar nossas denúncias. O que eles não conseguem e nunca conseguirão explicar para a categoria é porque rasgaram o Estatuto da entidade protelando o início da apuração por quatro dias e quatro noites, mantendo as urnas sob seu total controle. O que eles não conseguem explicar para a categoria é porque precisaram de quatro dias e quatro noites para só então começarem a apurar os votos. Será que aqueles votos eram os mesmos que foram depositados pelos bancários e bancárias? Quem pode afirmar?

Abaixo você vê o trecho de nosso panfleto e em destaque, sublinhada, a frase que eles, no desespero, usaram contra nós, descontextualizando o que afirmamos. Jogo sujo mesmo, mas previsível, vindo de quem veio.


“INDÍCIOS E PROVAS – Os indícios, como vemos são muitos, mas as provas, praticamente não existem, porque a direção do sindicato teve todo o controle do processo eleitoral e mandou e desmandou, não consignando em atas nossos registros das irregularidades. Logo, ao entrarmos com Ação na Justiça do Trabalho, sabemos que os resultados, em termos jurídicos, podem nos ser desfavoráveis, pela falta de provas, mas isso não significa que a verdade deixou de ser verdadeira. Jamais deixaremos que o véu do esquecimento se abata sobre os fatos: uma coisa é ganhar no voto, outra bem diferente é levar na apuração."


MANTENHAMOS A FÉ IMBATÍVEL E A ESPERANÇA ATIVA DE QUE A JUSTIÇA SERÁ FEITA E A FORÇA DA NOSSA CATEGORIA, A VONTADE EXPRESSA NOS VOTOS E O NOSSO ESTATUTO SERÃO RESGATADOS!


CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.


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